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| Mulheres à beira-mar,Pierre Puvis de Chavannes [1879] Museu de Paris |
Primeira coisa para entender a literatura simbolista é compreender o que é "simbolismo". Para isso dê uma lida na reportagem "A palavra que virou símbolo".
Essa é a estratégia utilizada pelos poetas simbolistas. Veja, por exemplo, no letra da música "a maçã" de Raul Seixas: ele não usa a palavra "maça" (fruta da macieira), ele usa o símbolo maçã (simbolo católico para representar o sexo como pecado). O eu-lírico coloca sua opinião de que a fidelidade não é racional, "Porque quem gosta de maçã/Irá gostar de todas/Porque todas são iguais". Ao ir contra a fidelidade, o autor comete um pecado. Ele dá vida ao símbolo.
Agora leia o poema "serpente de cabelo" e veja como o POETA DÁ VIDA ao símbolo católico da "serpente". Contemple o poema e observe a semelhança física e moral que existe entre serpente e cabelo no poema. Comente: qual é o sentido do símbolo de " serpente de cabelo?
A comparação entre os cabelos e as cobras é feita por causa de várias semelhanças entre os dois, por exemplo, o modo que o cabelo balança parece o movimento da cobra. Então os cabelos são o símbolo representante da cobra. A cobra também é um símbolo, criado pelos cristãos e com o significado da tentação. O significado total é que os cabelos das mulheres são uma tentação, na época, as mulheres se vestiam de forma comportada então o que mais chamava a atenção dos homens eram os cabelos. “A tua trança negra e desmanchada
ResponderExcluirPor sobre o corpo nu, torso inteiriço, Claro, radiante de esplendor e viço”, “Serpente tentadora e tenebrosa, Tenebrosa serpente de cabelos!...”