Antes de mais nada, vamos lembrar que todo movimento literário é uma manifestação criativa dos intelectuais de um determinado lugar em uma determinada época (tem gente que manifesta na rua, tem gente que manifesta gritando, tem gente que manifesta escrevendo, pintando, etc).
Para começar a nossa viagem ao Brasil quinhentista, recomendo primeiro que vocês assistam um documentário sobre Pedro Álvares Cabral (aqui), e depois leiam o trecho do livro de Alfredo Bosi (aqui), por fim assistam a crítica que o professor José Bessa faz aos textos quinhentistas (aqui).
Enquanto assiste e lê, faça observações em seu caderno. Use mapas conceituais para organizar suas ideias.
Por fim, reflita sobre essa questão e envie sua reflexão na forma de comentário.
QUAL É A CONTRADIÇÃO EXISTENTE NO TERMO "LITERATURA DE INFORMAÇÃO" QUANDO USADO PARA SE REFERIR AO MOVIMENTO LITERÁRIO QUINHENTISTA?
Enquanto a Europa estava no apogeu do Renascimento, com o seu comércio despontando a todos os europeus e o êxodo rural estava provocando um surto na parte da população urbana, os brasileiros, encontravam no Quinhentismo a literatura informativa, que os portugueses usavam para relatar a corte portuguesa as descobertas feitas nesta terra recém descoberta, o Brasil.
ResponderExcluirLucas Singulano
Quase Lucas, o que você viu é uma possível contradição, mas não foi a que eu tinha em mente. Ou seja, ainda existe outra...
ExcluirAna, esse trabalho é para amanhã mesmo? Dá mais um tempo, por favor
ResponderExcluirO termo "literatura de informação" usado para se referir ao movimento literário Quinhentista tem um ar de contradição. Como sabemos, o movimento Quinhentista apresenta obras feitas no inicio do Brasil colônia, logo no descobrimento. Cronistas, que vieram nas grandes navegações, produziam seus textos com o intuito de registrar no papel tudo o que viam, como a impressionante fauna brasileira da época e relatar a cultura e diversidade dos nativos, dos índios como retrata no material de apoio. Com a decadência do poder de autonomia política de Portugal, o Brasil para os cronistas era uma terra paradisíaca, visto que, havia uma vista gigantesca vista para o mar e uma floresta que saltava aos olhos, onde a vista não alcançava, por exemplo, simples detalhes que a Europa já não satisfazia. Como foi dito na crítica que o professor José Bessa fez, até elefantes foram registrados em nosso território, pelo fato de não haver animais semelhantes na Europa. Assim, as cartas com intuito de contar o que haviam visto passaram a ser muito além de simples registros, de meras informações. Passaram a ter um ar poético, uma contradição presente na maneira bonita de se descrever.
ResponderExcluirAmanda Dias Variz
Na verdade, aí é que está a questão Amanda. Os leitores não compreendem essa "licença poética". Desse modo a literatura que deveria ser de informação, na verdade deforma o conhecimento do leitor a respeito do país.
ExcluirRealmente, Ana. Eu não alcancei o raciocínio de que a "licença poética" poderia implicar na veracidade das informações dadas pelos portugueses. Acho que eu me prendi aos detalhes "poéticos" e deixei de lado o real intuito das cartas.
ExcluirAmanda
Na verdade Amanda, a única falha é que não responde a pergunta feita. Mas a sua observação sobre a "licença poética" é muito legal e tem sentido, tem razão. Portanto, você não está errada, só não respondeu a pergunta.
ExcluirA contradição existente é que o termo literatura de informação refere-se a entrada tardia do Brasil na literatura, enquanto nas terras europeias a literatura era comum, pois já havia surgido a mais tempo. Quando o Brasil estava no quinhentismo a Europa já estava muito avançada, servindo de inspiração para os brasileiros.
ResponderExcluirFernanda Lima
Fernanda, a contradição que você observou está corretíssima, mas se refere a uma contradição histórica e não do termo "literatura de informação".
ExcluirA literatura de informação era feita dando segmento ao quinhentismo. Nas crônicas de viagem, o principal objetivo dos cronistas, que normalmente eram os viajantes, era mostrar aqueles outros europeus curiosidades perante a Nova Terra, no caso o Brasil, e descrever suas riquezas, quem nela vivia, suas belezas, e seus detalhes em geral. A literatura deste tempo é de grande importância cultural para nós, porém há contradição, visto que, os cronistas deste tempo, de diversas culturas e etnias, analisaram as terras e os índios com diferentes “olhares”. Era um lugar desconhecido, coisas e pessoas novas haviam ali, era tudo muito diferente do que eram acostumados. Sendo assim, não se pode considerar que tudo que eles relataram seja realmente o que era e com as palavras que usaram, já que era um mundo novo cheio de surpresas.
ResponderExcluirPriscila Matos
Isso mesmo, Priscila, a ideia é essa: é uma literatura de informação que não informa.
ExcluirO Quinhentismo é o primeiro movimento literário brasileiro, ele foi iniciado com a carta de Caminha ao rei português contando detalhes sobre o território brasileiro, até então recém descoberto. Uma das características do movimento são as leituras de informação, eram as cartas escritas por viajantes durante as expedições caracterizando o território, essas cartas continham informações principalmente sobre a fauna, a flora e as riquezas. Cada cronista apresentava o país com uma visão diferente, então, cada um passou a tentar impressionar mais a corte para alcançar uma posição de destaque não só usando sua visão, como também a imaginação. Essa mistura de realidade, opinião e imaginação fez com que as cartas deixassem de cumprir sua principal função, informar.
ResponderExcluirLara Mattos
Perfeito Lara!
ExcluirCarol, tambem teve participação de brasileiros no Quinhentismo?
ResponderExcluirNão e por uma simples razão: não existiam brasileiros nesse período. Você tinha indígenas, habitantes da terra, e os europeus (portugueses, franceses, etc). O brasileiro tal como nos reconhecemos só "nascerá" no século XIX quando finalmente reconheceremos a miscigenação como caráter da nossa nacionalidade.
ExcluirO Quinhentismo foi o primeiro movimento literário brasileiro, na época do Brasil colonial, estavam presentes nesses textos informações sobre a terra recém descoberta, dai uso do termo “literatura da informação” para se referir a esse movimento. Porem é possível perceber uma contradição nesses fatos, o que tinham o intuito de informar acabou não fazendo jus a isso, já que as informações eram registradas pelos próprios portugueses que estavam em terras brasileiras, e ao querer impressionar cada vez mais a coroa portuguesa muitas das “informações” não correspondiam aos fatos, como no exemplo citado pelo professor José Bessa, em uma das cartas estava descrito que haviam encontrado elefantes em florestas brasileiras.
ResponderExcluirGabriela Fernandes
Perfeito Gabriela!
ExcluirO Quinhentismo, é uma fase da literatura brasileira do século XVI, época da colonização portuguesa no Brasil. A literatura brasileira, na verdade, ainda não tinha sua identidade, e foi sendo formada sob a influência da literatura portuguesa e europeia em geral. Logo, não havia produção literária ligada diretamente ao povo brasileiro, mas sim obras no Brasil que davam significação aos europeus. Os cronistas abordavam elementos naturais em seus textos, e cada um falava sobre o país de um ponto de vista diferenciado. Desta forma, não é possível encontrar fatos completamente verídicos no textos escrito pelos cronistas, era uma literatura informativa, dos viajantes, que se tratavam do reflexo das grandes navegações, e se empenhava em fazer um levantamento da terra nova, da natureza e de sua gente. Era, portanto, uma literatura meramente descritiva e, como tal, sem grande valor literário. Como José Besso disse no documentário, em sua carta, Pero Vaz de Caminha trazia informações sobre o Brasil, valorizando as conquistas e aventuras marítimas, e nela dizia que havia elefantes na floresta Amazônica, mas sabemos que não tem como, então ele pode ter confundido com um tamanduá ou anta, já que não existia esses animais na Europa. Os dados dessa época eram descritos e analisados por diferentes cronistas, sendo que cada um tinha um olhar diferente.
ResponderExcluir-Bruna
Bruna, não tem problema consultar sites como o BrasilEscola, mas copiar trechos não vale. Seu texto ficou confuso, você dá voltas na questão, mas não respondeu.
ExcluirO documentário cujo tema abordado é a história do Brasil, traz determinadas observações quanto ao que fora encontrado no país em seu período de “descoberta”, e menciona também a escrita de uma carta de Caminha aos Portugueses consistindo certos detalhes quanto à fauna e à flora da nação, suas riquezas e belezas naturais e quanto aos povos nativos que aqui habitavam. Tais elementos referem-se a Literatura de Informação, período que foi influenciado pela cultura Europeia, inserida no Brasil em sua época de colônia. A Literatura de Informação referia-se a justamente este “contato” possibilitado aos europeus através de cartas escritas por alguns cronistas aqui localizados (como Pero Vaz de Caminha, que locomoveu-se para cá em uma expedição) que descreviam os elementos das terras brasileiras, já que tudo era grande novidade. Porém, ao ser usado para se referir ao movimento literário Quinhentista, o termo Literatura de Informação possui certa contradição consistida no fato de que com o tempo os tais cronistas iniciaram um processo de exagero, equívoco quanto às informações relatas. Não se pode ao certo confiar veemente nos textos produzidos, pois no intuito de impressionar seus leitores, os narradores contavam sobre a existência de seres e coisas inexistentes.
ResponderExcluirBianca
Exatamente, Bianca.
ExcluirA literatura de informação, era tratada como fosse a continuação do Quinhentismo. Feita inicialmente por cronistas ou viajantes com a função de descrever as paisagens do território brasileiro, este tipo de Literatura, aos poucos, começou a apresentar uma contradição a sua principal tarefa, que como diz o nome, era de informar. Aos poucos, os cronistas entraram em uma espécie de disputa, para impressionar as autoridades portuguesas, assim as descrições foram se tornando totalmente exageradas. Um exemplo é o relato de um viajante/cronista dizendo ter visto um elefante, animal inexistente no Brasil. O que prova o exagero por parte dessas pessoas.
ResponderExcluirVictor
Vitor, tirando o fato que você transcreve exatamente trechos dos seus colegas, você "percebeu" a contradição.
ExcluirA literatura de informação eram os relatos, cartas e crônicas que tinham como tema os descobrimentos que tinham que ser informados ao rei e a Igreja mostrando toda a exuberância do Novo Continente, no caso o litoral brasileiro. Os relatos descreviam a paisagem local, os povos da região, o clima e principalmente as riquezas.
ResponderExcluirComo o Brasil era recém-descoberto e sua população era de portugueses e indígenas a sua literatura era baseada na literatura de informação, como a o Brasil possuía muitas riquezas e a fauna e flora era típica dessa região em especifico os cronistas tinham que arrumar uma maneira de mostrar como seria essa descoberta para a coroa portuguesa, muitas vezes eles assemelhavam coisas já descobertas com mais alguns detalhes para descrever o que a coroa em Portugal não podia ver com os próprios olhos.
João Gabriel
Não respondeu a pergunta, Gabriel...
ExcluirO movimento literário Quinhentista corresponde a abrange todas as manifestações literárias produzidas no Brasil à época de seu descobrimento. O Quinhentismo possui subdivisões dentre as quais possui a literatura informativa sendo a principal característica dessa descrever as características da nova terra exaltando suas riquezas dentre outras características que chamavam a atenção dos viajantes (sendo esses os responsáveis por escrever esses documentos). Um fator que não se pode passar despercebido aos olhos dos mais atentos é que no vídeo sobre Pedro Álvares Cabral há uma passagem onde o narrador cita que no domingo de Páscoa fora realizada uma missa, ou seja, há um ar de superioridade implícito imposto pelos portugueses. Outro fator de suma importância que necessita-se de ser mencionado é que José Bessa cita em seu relato que os cronistas não davam características positivas aos índios o que retoma ao assunto sobre preconceito. Apesar de se pensar que devido ao fato da literatura informativa ser uma subdivisão do quinhentismo esses dois são semelhantes não é o que acontece pois, como já dito a literatura informativa era feita com base nas características da nova terra conquistadas pelos viajantes mas em um certo momento os redatores dos documentos que se tratavam do tema passaram a exagerar nas atribuições feitas ao Brasil descaracterizando a principal função das cartas que eram informar.
ResponderExcluirLucas Góes
Ao chegar no Brasil,os portugueses ficaram encantados com as riquezas existentes,ao ver coisas que nunca pensariam que poderia existir,como a fauna e a flora, suas riquezas e belezas naturais.E com isso surgiu a literatura de informação,pois os viajantes queriam relatar através de cartas o que eles viam nessas terras,foram varias cartas recebidas e cada uma delas com um modo de vista diferentes, pois eles não sabiam ao certo o que era cada coisa,mas sabiam que todos iriam ficar impressionados com essa grande diversidade,assim foi formando o movimento literario quinhentista,pois tudo isso ocorreu bem após a "descoberta" do brasil pelo portugueses.
ExcluirTífany
ExcluirIsso mesmo, Lucas.
ExcluirTífany, seu texto está enrolado,, você passa de raspão na resposta, mas não a desenvolve.
ExcluirEm 1500 quando os portugueses descobriram o Brasil eles viram que aqui havia muitos "tesouros", como por exemplo madeiras valiosas, metais preciosos pedras preciosas, etc, sendo assim os portugueses viram a necessidade de informar ao rei Manuel sobre as riquezas encontradas no "novo mundo" e assim surgiu a Literatura de informação, que tinha basicamente a finalidade de comunicação entre os portugueses que viveram no Brasil e os portugueses de Portugal.
ResponderExcluirLeonardo
Leo, sua resposta está muito resumida, para quem tem está diante de um universo de informações, não acha? Além disso, você não respondeu a pergunta.
ExcluirO Movimento Literário Quinhentista se inicia não somente com a chegada dos Portugueses as terras que hoje formam o Brasil, mas em parte também no território Português quando Dom Henrique reúne cartógrafos e navegadores para que novas tecnologias de navegação possam ser desenvolvidas. No entanto esse movimento ganha força quando os portugueses chegam as novas terras, atual Brasil, com função de relatar e informar ao rei sobre a nova descoberta, Pero Vaz de Caminha escreve uma carta descrevendo pelo seu ponto de vista as riquezas da nova terra. Mais tarde vários cronistas também relatam sobre o seu ponto de vista o que viam ali, assim o Movimento Quinhentista também pode ser também denominado Literatura de Informação já que tinha este como principal objetivo.
ResponderExcluirOh, Luana. Seu texto ficou muito bom, mas você não respondeu a pergunta.
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